quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Uma Rosa azul!:

 uma rosa azul dormia no meu braços
 na tarde cinzenta daquele dia que partiste
não era a rosa dos ventos,mas antes a rosa
dos meus tormentos
gemidos em meu regaço, na cambraia dos meus
suspiros

dorme a noite encostada ao dia nas colinas
 da tua ausência, como num sonho
adormeceu o vento! nem um sopro de esperança
 me traz
 vem  num tropel nevoento o mau presságio
espreitar à frincha da minha saudade

 nas portas do meu silencio fiei a minha
 indiferença
nas intensas madrugadas na imaginária ventura
num tempo cada vez mais escasso, embebido num sonho
 doloroso
 Pub uky..marques:
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29/12/2011:
DESEJO A TODOS OS MEUS AMIGOS!! BRAÇADAS DE  FELICIDADES E VOTOS DE UM NOVO ANO CHEIO DE SAUDE AMOR E PAZ!
ATADOS COM LAÇOS DE CARINHO::: AGRADEÇO AO FACE BOOK
TER-LOS POSTO NO MEU CAMINHO::::BEM-HAJAM POR SEREM MEUS AMIGOS:::::::BEIJINHOS DA UKY:::

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Na luz recortada:

Na luz recortada da tua ausência
 vejo a tua silhueta triste no desmaiar
da tardinha quando o sol adormece
e a noite vai chegar, traz com ela a saudade
dessa lonjura

quando olho a lua choro a tua mágoa
nas estrelas brilhantes que me guiam
no caminho que me levam a ti
 nostálgica deixo-me envolver na lonjura
do teu silencio.

quando ouço as brisas deste amanhecer
 gemendo tristes!
 no rebentar das ondas no mar da minha
 saudade, nas lágrimas salgadas desta da tristeza
 que há em mim
vejo-te no luar que prateia a minha alvorada:
 pu uky:marques:
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28/12/2011:

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Tanta gente perdida

Tanta gente perdida
esquecida na solidão
das suas vidas
que de longe ouvem
os rumores das festas!
na indiferença de quem
passa alegre e feliz

no seio dos folgares tanta
injustiça no mundo que
os habita
abafando o grito na noite
fria

longe da abastança
e da palavra amiga
escondidos perdidos
na embriagues dos
sentidos

dormem sonhos
anestesiantes
na indiferença dos
mais afortunados
que por eles passam
apressados
ficam sós na solidão
das suas vidas

 por uky.marques
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2011:


menino do rio

menino do rio, da menina dos teus olhos namoras o tejo
da tua janela
teu corpo vela desfraldada ao vento!
menino do rio, tejo que beijas nas palavras que calas,
 barco que chega na espera da tua memória
rio menino que nasce pequenino
que se agiganta quando passa à tua porta
tejo gaivota que vai e vem,amor que chega
no coração que bate nas mãos que te acariciam
quando surge a lua e o tejo se acalma
sonhos sem fim guardas dentro de ti
 sombra do amor sonho da verdade
da menina dos teus olhos
 namoras o tejo da tua janela menino do rio
 amor que perdura! em braçadas de amor nos remos
que descansam no barco que te espera menino do rio!..

Uky:Marques:
2/10/2011:

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Á luz de uma aurora incerta:

à luz de uma aurora incerta
queda-se a noite a cismar
em seus fulgores
cansada e triste fica só
incerta esperança que lhe bate
no coração
será que a solidão tem
compaixão
que linda noite tem esta lua
que faz da sombra companhia
postigo do olhar escondido
espreita a linda noite que tem
 a lua
na brandura do ar, que no lago
se mira em sonhadas delicias
para onde foram seus ilícitos
amores
quando a aurora rompia

pu 22/12/2011:
por Uky.Marques:
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Entrei de olhos fechados :

Entrei de olhos fechadas no palácio da minha memória abri as janelas,e os reposteiros e par em par
abri as janelas e os reposteiros de par em par, para que alumiassem os recantos escuros da grande
casa
no meu coração estava guardada a chave que abria a sala de projecção onde eu guardava todas as bobines que continham todos os filmes da minha vida
liguei os projectores e foram aparecendo na grande tela, todos os pedaços esquecidos na minha memória,alguns eu quis que ficassem arrumados nas prateleiras bem  lá no fundo,para não me incomodarem
uns feitos em estilhaços que se foram construindo, à medida que a fita corria,outros bem preservados
numa  elaborada montagem a três dimensões,vi como a vida que nos calhou por sorte é composta de pedaços,tanto no amor como noutra vivência qualquer,calada absorvia ávida, cada pedacinho do filme que passava rápido na grande tela ali estavas tu!
apareces-te de repente, sem que eu estivesse espera, pensava que te tinha riscado do guião, que já não fazias parte do filme da minha vida! que eras só mais um nome numa bobine,  esquecida nas prateleiras bafientas da minha memória, mas estava equivocada,quis vingar-me de ti,esquecer-te
viver quantos amores quisesse, mas não fui capaz! vi agora que este amor permaneceu
sei agora depois de ver este grande filme! que a vida é composta de pedaços,uns bons outros menos bons
perdi muito tempo em busca da felicidade,mas ela só existe em pequenos momentos da nossa vida, nos espaços do tempo! quando chega vem em sumptuosos delírios, coloridos em mil fragrâncias, de aromas e cores,são como o arco íris que de repente deixa de se ver

22/12/2011:
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sábado, 17 de dezembro de 2011

a noite estava escura e fria
 no estábulo estava José e Maria
no seu ventre uma criança trazia
as estrelas brilharam nos céus
os anjos cantaram de alegria
jesus no estábulo nascia
o bafo dos animas o aquecia
jesus filho de José e Maria...
esse menino jesus
 um dia nosso salvador seria
e os três Reis magos vieram
visita-lo ouro incenso e mirra
 lhe ofertaram
alegrem-se os céus e terra
cantemos de alegria nasceu o Deus
menino filho da virgem Maria..

uky..marques:
17/12/2011:
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Conto de Natal:

 caiam do céu enormes  flocos de neve cobrindo aldeia toda de branco
estava frio, no meio de tanta brancura só se via o fumegar das chaminés
nas casas mais humildes o fumo saia através dos telhados,  havia nessa aldeia
muitos meninos e meninas que brincavam  na rua,faziam bonecos de neve
uma menina brincava com uma irmã maia nova longe das outras crianças
... tinham visto uma estrelinha no céu com muito brilho era diferente das outras estrelinhas era mais brilhante pois essa estrelinha vestiu-se de muita luz era um dia de festa e nascer jesus! e pediram-lhe para lhes dizer quando o menino jesus nascesse..a estrelinha ouviu as meninas e disse-lhes que sim
essa estrelinha tinha uma missão a cumprir... desceu devagarinho do céu pousou no telhado por cima do quarto onde as meninas dormiam....e entrou por um buraquinho e veio dizer-lhes um segredo,as meninas ficaram todas contentes!
levantaram-se cedo ajudaram a mãe e avó a fazer a ceia de natal e foram ajudar os velhinhos d"aldeia e os pobrezinhos,a prepararem as suas casas e levaram-lhes doces de natal,para que eles também estivessem alegres e felizes para festejarem o nascimento do menino jesus! ...depois quando regressaram a casa a mãe vestiu-as muito bem eram muito lindas... e toda a família saiu no meio de tanta neve e frio e foram para a missa do galo... era o dia vinte e quatro de dezembro,as meninas estavam muito inquietas  ...pois sabiam que o menino vinha a chegar a estrelinha disse-lhes que o menino jesus ia nascer á meia noite no dia vinte cinco de dezembro.o sino da igreja tocou e as meninas gritaram nasceu jesus: no largo daldeia ardia uma grande fogueira que os mais velhos ascendiam,para quando saissem da missa.se aquecessem do frio,davam as mão cantavam  demos as mãos nasceu jesus somos todos irmãos..quando chegaram a casa tinham os sapatinhos cheinhos de presentes,pois enquanto elas estavam na missa jesus veio a casa delas deixar os presentinhos
e deixou-lhes uma cartinha a dizer sou...jesus o menino que nasceu pobre numa gruta em Belém: Filho De Deus Pai e da Virgem mãe
uky:marques:
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

na chama do meu desejo:

lentamente vou degustando
os teus beijos
em suaves goles chambreados
na chama do meu desejo

em  copos tulipa cor rubi
 perfumados
de sabor tão intenso saciando-me
o palato

inebriada respiro a tua pele
sacio-me das tuas palavras
num repasto de volúpia

 embriagada toco o teu corpo
 como se fosse um violino
 solto-lhe acordes gemidos
 que me arrepiam a pele

bebo-te em sofreguidão
sacia-me este sede que tenho
 de ti
solta-me os laços
 que me prendem ao desejo
 toma-me em ti...

rega as flores que murcham
na desertificação  do meu corpo
sedento dos teus beijos
chambreados na chama do meu desejo
pu..Uky-Marques:
14/12/2011:

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Contradições:

no meio da agitação dum mar salgado
num maremoto das palavras caídas na poeira
das estrelas
constelações de sentimentos desbravando-se
na floresta das minhas duvidas que n"angustia
da incerteza cozinham em lume brando
da dor sentida na amputação dum quer, sem saber o que
costurada a minha vida em várias peças umas de tecidos nobres
outras de fios frágeis, tecidos por mãos trémulas e rostos famintos
manchados por lágrimas salgadas, como as do mar agitado
são os mistérios insondáveis da vida, que não me fecham a porta e não me deixam entrar! quem mandou retalhar a minha existência
e costura-la em vários tecidos
 de forma ora bela e elegante, ora frágil e mal alinhavada, rasgando-se
num frágil espirrar alérgico à minha vontade de saber  de onde vim! e para onde vou não sei porque aqui estou:nem sei quem me costurou!..

uky.marques:
13/12/2011:
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Quedo-me a cismar:

quedo-me a cismar
saudades? sim! tenho
de mim!
quando me sabia ler
e entender
mo meu mundo interior
cerrei as portas das muralhas
a ponte levadiça levantei
para não deixar invadir
o meu castelo
frotas de legionários insurrectos
sobem as íngremes rampas do meu coração
não sei quem sou,sou sei o que não sou
talvez seja a moira encantada
uma alma penada num castelo fechada
sem ar e luz,uma flor descuidada
ou sou talvez uma flor caprichosa?
visto-me de saudade, de brocado esgarçado
é o meu destino
percorro-me em mim vejo os olhos, que trazem
presos os meus
tracei os meus braços,e fechei nas minhas mãos
os beijos que me deste,cavaleiro ausente
neste sofrer presente guardo todas as emoções
tanto amor tanta dor
e assim ficarei num cochim deitada com as minhas mãos fechadas,
onde guardei os beijos que me des-te,e onde esperarei a tua chegada

uky.marques:
Pu12/12/2011:
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sinto uma tristeza hoje

Ébria de amor :
 que me vem
de te olhar
nada mais me fica
se não este amor
que tenho para te dar

perdida nesta vaga 
sonolência


onde me anestesias-te
com a tua visão
de adónis no jardim
ilusório da minha mente
ao pensar-te recrio-te
no crepuscular do meu ser



ébria e alheia de mim
perdida nesta ilusão
 de tanto te querer
neste meu sentir
intenso e profundo
nas enseadas
 da minha memória



tu és a tela irreal
que eu tenho que

pintar sufoco
 só de te pensar:
sinto hoje a alma
cheia de tristeza


numa dor revoltada 
cheia de raiva
quero-te esquecer
mas não consigo
deixar de te ver

l


pub Uky.Marques:
26/8/2011:
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Escrita carta no vento:

de lábios entreabertos
murmuras pensamentos
incertos
na penumbra do teu quarto
fechas os teus segredos
... numa carta que escreveste
no vento
acordando d"um sonho de
inocência sorris! como uma
margarida desabrochando
quando os raios de sol a beijam
gratos sonhos te elevam
como uma nuvem de algodão doce
nessa carta escrita no vento
que se perdeu no tempo, guardas-te
por certo os teus segredos
desses amores tão cheios de fulgores
ao desmaiar do dia no aninhar da noite
que te faz murmurar baixinho
de lábios entreabertos:e te faz arquear o seio?
talvez um dia o vento sopre uma nuvem branca
que verte em teus olhos lágrimas doces
que caem a teus pés como pétalas de rosas
desfolhadas nas letras que escreveste
na carta perdida no tempo
cinzeladas de beijos carmesim nos lençóis
do teu leito
perfumado de jasmim! nos teus sonhos fim

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12/12/2011:
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de lábios entreabertos
murmuras pensamentos
incertos
na penumbra do teu quarto
fechas os teus segredos
... numa carta que escreveste
no vento
acordando d"um sonho de
inocência sorris! como uma
margarida desabrochando
quando os raios de sol a beijam
gratos sonhos te elevam
como uma nuvem de algodão doce
nessa carta escrita no vento
que se perdeu no tempo, guardas-te
por certo os teus segredos
desses amores tão cheios de fulgores
ao desmaiar do dia no aninhar da noite
que te faz murmurar baixinho
de lábios entreabertos:e te faz arquear o seio?
talvez um dia o vento sopre uma nuvem branca
que verte em teus olhos lágrimas doces
que caem a teus pés como pétalas de rosas
desfolhadas nas letras que escreveste
na carta perdida no tempo
cinzeladas de beijos carmesim nos lençóis
do teu leito
perfumado de jasmim! nos teus sonhos fim

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12/12/2011:
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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Nos arvoredos da solidão

os arvoredos da solidão. 

nos arvoredos
da solidão 
uns encontram 
o caminho outros
não

triste 
o que pena
sem penas ter
melancólica 
noite
que cobres 
com o teu
manto
quem manto
não tem

abafa
as mágoas
o filho
deserdado
da vida
porque vida 
não tem

faz das pedras
da calçada 
cama que
o acolhe
no seu
regaço

tudo é vácuo
e solidão
pérfida vida
lhe calhou
por sorte

e no vazio
da vida 
amargura
encontrou
e vestido
de trapos

em desolação
estende a mão
a mendigar
um pedaço
de pão...

pub.Uky.Marques:
25/7/2011:
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tenho lindos sonhos cheios de desvarios
ninguém sabe que são meus
ponho-os à janela como um manjerico
perfumando o meu desejo de te ter por inteiro
malmequer que me quer bem, desfolhado na noite
de são João, abre-me as portas do teu coração
rouxinol que canta numa manhã soalheira
na minha janela
diz-me que também me queres por inteira
se ainda  estivere solteira:

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9/12/2011:

na ponta da lua nocéu estrelado:

na ponta da lua no céu estrelado  vejo o teu sorriso cheio de mistério, na brisa da noite  que me beija
linda noite a desta lua que baila no ar,e alumia a minha rua
meu coração barca em alto mar!  nuvem que passa embriagada de amor
brilha o teu rir na ponta das estrelas sonhos que se vestem de verdade
na lua que alumia a minha rua
no meu coração há uma marca que lhe puseste de mansinho, na suavidade do"arminho que bordas-te com carinho
disseram-me hoje as estrelas ao verem-me triste,porque partiste foi para quando voltares sintas no coração a tua paixão,na brisa da noite que me beija:

pub uky.marques:
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9/12/2011:
pubuky
abriu-se a noite num mágico luar
de  sorrisos e trovas de amor
beijam-se os namorados
cantam os trovadores à noitinha
por debaixo da janela da mulher
amada
suas trovas tão sentidas d"amor
e cantadas com tanto fulgor
suas trovas de amor vêm cantá-las
os trovadores
ansiosos que amada venha  à janela
para lhes darem beijos com amor
enquanto o mundo dorme
abriu-se a janela doce visão da mulher
amada
surge radiosa no meio da escuridão
como um doce sonho lhes enche o coração
d"um amor consentido vibrante no seio da sua amante
em ondas de volúpias se agitam seus desejos
contidos num espartilho
meus desejos para ti vou cantá-los mulher amada
sim vai cantá-los meu doce trovador
canta-me as tuas trovas sentidas de tanto de amor
para que as pedras que dormem silenciosas
sejam testumunhas do nosso tão grande amor

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Numa Terra onde quem tem olho é rei:

 lágrimas sentidas derramadas no silencio da noite
choradas pelas nuvens que se escondem por detrás
 das montanhas
o vento sopra  forte chamando a neve vestindo de branco
 a terra
criando fantasmas de granito, num grito que a terra solta nasce amanhâ
 sombria inundada de tristeza
tanta alvura nos campos onde repousa a natureza,tudo parece belo
que enganadora visão
tantos pobres sem pão tantos irmãos que dormem no chão, sem comida e sem
colchão
uivam os lobos na noite carregada de solidão,da lua tarda a luz
ouve-se um grito de aflição parido das entranhas d"uma multidão
um mar revolto rasga a terra com raiva dum vulcão
num  presente de amargura num presságio de má sorte, lutaremos até à morte
famintos os lobos descem ao povoado sem rugidos nem uivos
vestem-se de cordeiros escondem-se no nevoeiro
assaltam os corrais,debatem-se os fracos numa luta  sem tréguas
saciasse a fome num repasto de rei
 partem contentes deixando para trás os despojos duma luta desigual
numa terra onde quem tem olho é rei!...

pub.uky.marques:
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7/12/2011:

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Forjados no destino:

Tortuosos são os caminhos dos amores
clandestinos,forjados no destino
correm velozes audazes e sem temor
assim são os amores que nascem livres
mas algo os acorrenta! e vivem a tormenta
de infiéis  clandestinos amores
são amores que queimam, chama forte e vibrante
dor que doí na alma de quem ama,ferida rasgada
 paixão que consome como uma  fogueira escaldante
ateada  nas labaredas do coração
sufocadas neste intenso arquejar de lume no escuro
 como os amores proibidos como se fossem fantasmas
amores que queimam a carne, e dilaceram o peito como se fossem
crimes amontoados em segredos guardados
de outros clandestinos amores,oprimidos despedaçados abafados
por moralistas de falsos pudores, assim são os tortuosos caminhos
 dos clandestinos amores! que ficam presos sem conseguirem quebrar as correntes do labirinto amargo do destino,não conseguindo encontrar o caminho!..
pu.uky.marques:
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6/12/2011:



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sonho jardins a florir.

sonho jardins florindo em outros amores
singelas   flores
 em  alegrias vindouras nuvens que passam
a correr  para o mar, são as mágoas que nele
 se  vão  afogar ,céu que se alumia na lua que ri
meus  desejos altero com o trinar da guitarra
a  sorrir e folgar, sempre sorrindo e a cantar
contente  estou, por saber rir e dançar
 com  a guitarra a trinar a dança da vida
 que  na tômbola gira
sonho jardins a florir no riso d"uma criança
 no mar que n"areia se espraia na gaivota que
voa
no  rodopiar das sete saias, nas voltas trocadas
num corridinho parado ,num  fandango cansado
num amor sonhado,nos encontros desmarcados
nas vielas escuras da solidão
no trinar duma guitarra num tasco qualquer da mouraria
num  vai e vem de gente que chora,que dança
que ama que sofre e ri!sonho jardins a florir em outros amores
inventados por mim
pub.uky..marques
ima uky.marques:
5/12/2011:

domingo, 4 de dezembro de 2011

Bebo o teu silencio:

bebo o teu silencio servido em taças de solidão
no vazio da tua ausencia,nas mágoas  fechadas
no meu coração solitário
tranquei as portas e as janelas, com a chave  que só tu sabes
para que não deixem passar  nenhum raio de luz
para  não incidir nas minhas memórias dispersas
 pelo vazio da tua ausencia na minha crua realidade
 rosto disforme na penumbra do meu destino
sombra escura reflétida no espelho baço,do meu degredo
em que me deportei,sem esperança de te olhar naquele
espaço vazio  que tu  deixas-te:
sinto um silencio estupidamente aterrorizante como me fosse
devorar
nada mais sou que pequenos pedaços estilhaçados,na memória
dum tempo que não volta:

pub.uky.Marques:
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4/12/2011:

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Na esquina do tempo:

num caminho deserto
na esquina do tempo
no sopro do vento
no falar da chuva
no estampido do  silencio
que me rebenta dentro dos
 ouvidos
no jardim do infinito em nuvens
 cor de rosa
deitei-me em cima da relva
 e sonhei contigo
 amarrei a madrugada
ao teu silencio
num sonho todo feito
de incertezas
na noite que era dia,sonhei
com os meus olhos tão calmos
 num mar de luz,  vi a lua
 a boiar sonambula sem rumo
pé-de-cabra a forjar meu destino
 num nó de soluços
minhas lágrimas esgrimas da minha
vontade
tempo perdido cozido num fio de linho
 tempos dos meus sonhos, tempo dos mesmos
instantes
 mascara de sal  fustigada pelo vento
 nudez exposta bordada  na ribalta do ócio
 na tarde de estio
nada sou! apenas lembranças doutros tempos
que oscilam em véus de tul
 num caminho deserto na esquina do tempo
 pu..uky.marques:
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17/11/2011:

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Escondi as tristezas num cofre de segredo:

entrei no quarto vazio
escondi as tristezas num
cofre de segredo
 vesti-me de alegria
pois não quero ir para
o degredo
o desterrado amor partiste
muito em segredo
 meu amor rosto sem figura
meu carreto de sonhos
 meu retrocesso minha infancia
meu sonho assertoado
 nas cambraias dos meus
suspiros
fechei na mão os teus sorrisos
nos degraus da minha
angustia
numa incerta melodia
numa cascata d"água
nos cristais da tua ausencia
sou espasmo de luz sou janela
 de vitral
sou astro perdido na bruma
 sou mar vestido de chuva
sou  a nuvem que passa
 sou   prado verde
 na primavera a florir

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pu uky.marques:
16/11/2011:
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Aqui onde o mar quebra:

aqui onde o mar quebra e as ondas
rebentam em cachão
perco o olhar neste  vasto mar
divago em ansiedade,meu coração
em mim sepulto
aqui onde mar quebra e as ondas
rebentam em cachão

quando a lua surge e o mar se acalma
 vejo-te dançando nas estrelas
vestida e tules e rendas
 misteriosa dançarina, luz dos meus
 delírios miragem ilusória
que os meus olhos veem de ti
quando o luar surge e o mar se acalma

flor lírio branco que nasceu no meu
 jardim 
nas brisas da manha desabrochas
os lençóis do meu leito perfumas
aqui onde o mar quebra e as ondas
rebentam em cachão
esperei por ti  numa noite de verão

sou triste marinheiro que naufrago
em ondas de amor
dom Quixote  sonhador na penumbra 
do oceano, onde dormo em camas
de espuma 
 aqui onde o mar quebra e as ondas rebentam
 em cachão
meu amor inventado que se esconde na bruma

pu..uky.marques:
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14/11/2011:

sábado, 12 de novembro de 2011

Nesta solidão dormente:

nesta solidão dormente em pálidos silêncios
dum amor fragrância
que de exaltação está moribundo
rosas vermelhas murcharam, no jardim da minha
paixão
soltam-se em pétalas tristes lágrimas salgadas
dum mar agitado
 desce a noite no meu corpo
sentada na minha cama bordo poemas
n"angustia da alma que me doí
na raiva de te recordar,  no pó das cinzas
que o vento dispersou
grito o teu silêncio nesta solidão dormente
no espaço do tempo
dum amor moribundo fiado no destino
como frágeis fios de aranha
não quero mais castigar o meu sofrimento
nesta solidão dormente no espaço do tempo

pub.uky.marques:
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12/11/2011:

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Moldei este poema:

 moldei este poema numa obra em verso
neste abraço que te dou,moldei a minha entrega
 cinzelei a esperança numa onda grande de espuma
que murmura muito em segredo à um tempo
 a descoberto
chovem bátegas de silabas nas paginas brancas
do livro escrito  no vento,voam palavras num esgar
do sentimento
anda o amor apregoar coração dorido,nas revistas
 expostas nas bancas
chora saudade  o talento  proscrito,sorrindo viçosa
a menina da janela, ata as tranças com fita amarela
 casas a florir jardins a sorrir numa quadra d"improviso
 como uma gaivota voando
gaguejava a poesia trocou o leite pelo vinho e foi beber
 um branquinho
num sorriso coçado de desalento de bocejos amarelos
tombolas falsas e o céu não é azul carrossel partido
 na feira das vaidades

 Pu-uky marqes.
im.. Uky:
9/11/2011:

terça-feira, 8 de novembro de 2011

quero-te no calor do meu leito:

de mim não fujas
amor
que te quero nesta noite
no calor do meu leito
assim cingida a mim
neste foco incerto que a luz
mal derrama mal ouço a voz que dentro de mim
clama
nesta noite chuvosa e de frio
se eu pudesse dormir sobre o teu seio
sonho que sou um menino
que tu acaricias junto do teu peito
onde geme outro vento
e se acende outro dia onde  o mar quebra e
os ventos estendem seus lamentos
choro de solidão no espaço constelado
deste louco amor
como num sonho mau só ouço  um não
que inquieto desejo me tortura nesta noite fria
aqui neste lugar dentro de mim
corpo que me deslumbra fogueira que me incendeia
 a nossa ventura é no vento que passa que a ouvimos
é no nosso silencio que perdura
de mim não fujas amor que te quero esta noite
 no calor do meu leito

Pu.uky.marques:
ima...google:
8/11/2011:

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

No silencio da noite fria:

no silencio da noite fria
chora alma que sofre
não tem mais calor
está só na noite fria

das alegrias ficaram penas
sombra d"um amor fugidio
dos olhos caiem lágrimas
sol que não brilha nas paredes
 d"um quarto sombrio

morrem nos sentidos
no silencio das noites
frias
 sonhos imaginários
espalhados pelo chão
aninhados na alcatifa
 nas noites frias

no vácuo eterno
num sopro
 de desalento se esvai
no meio  da noite
do silencio glacial

 pu uky marques:
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7/11/2011:

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Senti o frio gélido:

senti o frio gélido
do teu beijo
na minha fronte
lívida de amor
morta de desejo

morte que me matas-te
no silencio
calado dum amor afogado
num poço de água fria
de onde fogem assustados
 pombos bravos

acordando ecos num descampado
num encontro com o infinito
onde o tempo demora em chegar
às frestas da alcova onde nos amamos
sem parar

magoa acabar choro o que perdi
gélida e cinzenta dor
que me desgasta nesta débil luz
que me banha
olho-a e dentro da minha alma afogo-a
como numa janela fechada
não entra luz

pu uky.marques:
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4/11/2o11:

Em miragens de falsos horizontes:

 em miragens de falsos horizontes nas tardes d"um outono de caricias magoadas,vislumbro ao longe um cais fingido de barcos,amarrados sem puderem navegar,diz-me quem sabe por motivos urgentes ficarem acorrentados ao cais sem puderem navegar, em grande tédio balouçam sobre o mar,fantasmas doutros mares alem prostrados no torpor dos leitos, sem sonhos para recordar,
o silencio é um grito da raiva calada, dos fantasmas da barca ao cais amarrada
nas tardes d"um outono de caricias magoadas, raiva e impotência,num mar revolto de ondas castradas, num país à beira mar plantado em miragem de falsos horizontes...

pu uky .marques:
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4/11/2011:

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Foi num maio florido.

Nas tardes sem fim, sentei-me num
banco do Jardim
rebuscando nas gavetas da minha
memória em compartimento forrados
de arminho
bem lá no fundo num cantinho: encontrei
o teu sorriso
e com ele fiz bolinhas de sabão

foi num maio florido,,soalheiro e radiante,
de odores eróriticos e enebriantes pairava no ar,
uma mistura de odores perfumados de jeranios
e jasmim que me faziam lembrar de ti no banco
do jardim..

onde havia cor e luz;e um sol bem quente
de encantos.tão embriagantes,que convidava
a aventuras luxuriantes tinha uma vontade
incontrolada de te encontrar para te puder
abraçar e beijar

 maio primaveril... nos dias radiantes e quentes
 procuro nas gavetas
da minha memória guardado em compartimentos
 forrados, de arminho.lá no fundo,num cantinho
cheio de carinho encontrei o teu sorriso com ele fiz
bolinhas de sabão que o vento levou ao teu coração
sentada nos degraus
da saudade
sinto-lhe o rosto na ponta
dos dedos
segreda-me baixinho
no marulhar das suas águas
sou o tejo por poetas cantado
 o tejo dos namorados
até mim desceu a cidade
tão menina ao romper
 do dia com as suas cores
tão garridas
com as suas gentes
que passam apressadas
nesta quadra tão agitada
cai a noite de mansinho
 olho a cidade com nostálgia
 e a lua  faz-me companhia

uky.marques.inacabado.

As palavras que trago afogadas:

as palavras que trago afogadas gritá-las eu queria para que soassem
no silencio como um estampido,para que não ficassem vagas e sem sentido
alma quebrada vazia,perdida na raiva que estilhaça a carne
farpas de desespero cravadas num coração ensanguentado baía adormecida
no reflexo da lua,sonhos por sonhar na preguiça de acordar
 alegria adiada nas contas de somar,no presente que se esvai,futuro perfumado
de azedas esperanças debruadas em desconfiança
pu uky marques:
Im google~31/10/2011:

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A lua adormeceu:

em pálidos silencios a lua
adormeceu,ao relento numa cama
de orvalho,o  vento acordou enraivecido
soprando forte aos seus ouvidos, os seus
gemidos
lágrimas furtivas escaparam-se-lhe
 dos olhos,  molhando-lhe o rosto
 deixou-as escorrer suavemente
para que refrescassem a terra e
 enchessem o mar
embebida na nostálgica saudade
dos dias de seu esplendor
em que vestida de prata brilhava
 alegremente,nos longínquos céus
onde agora chora a sua solidão

pu.Uky.Marques
Im..google.26/10/2011:

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Dispo as tristezas:

dispo-me das tristezas que trago
 em mim
fico nua como as árvores da minha
rua
quero-me de alma lavada como as
pedras da calçada
com as primeiras chuvas neste outono
que tardava em chegar,quero me fresca
como o cheiro da manhã
neste outono embevecido que canta baixinho
nas cores da romã
pássaros que voam leves no vento, de árvore
 em árvore comendo contentes ficaram saciados esta manhã
                                           nesta manhã
pu uky.marques:
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24/10/2011:

sábado, 22 de outubro de 2011

O queixume da serra

 num queixume dolente
segredou-me ao ouvido
 a serra adormecida
acordei desventrada
meu ventre está ouco
fizeram em mim tanta
estrada
pari tantos carros
 sem germinar nada
mal consigo respirar
acordo cansada
poluíram as minhas entranhas
ó urze flor branca!ou lilás
onde estás rosmaninho
giestas brancas, e amarelas
mimosas flores da primavera
onde estão todos os filhos paridos
em mim
que vos arrancaram do meu regaço
estendo os braços e não vos abraço
 abro os olhos e não vos enxergo
secaram as minhas nascentes
arrancaram dos meus olhos
 a água de tanta gente
a onde estais ó filhos da serra:

pu.uky.marques:
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pu 22/10/2011:

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Onde a lua se vai mirar:

 nas bainhas das ondas
do mar
sonhos soltos a navegar
 gaivotas a esvoaçar
barquinhas de velas brancas
 a dançar
nas águas do mar, onde a lua
                                      se vai mirar:    
 p uky marques:
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1/10/2011:                   

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Nos trilhos abandonados:

nos trilhos abandonados
do nosso amor
no abrigo da noite
sufoca-se -me
na garganta
um grito de dor

sonho o teu nome nas
estrelas,sinto o teu corpo nos
meus braços,o meu corpo
chora a tua ausencia
nas madrugadas solitárias

as palavras que não dissemos
no calar dos nossos sentimentos
são correntes que me amarram
ao silencio do teu olhar
nos trilhos abandonados
do nosso amar

pu..uky.marques:
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20/10/2011:

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Tenho sede da tua boca:

tenho sede da tua boca
refresca-me os lábios
com o sabor  dos teus
beijos
morangos colhidos
pela manhã
no aroma da tua boca

pu Uky.Marques:
19/10/2011:
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Ouctobros da minha infãncia:

lembro-me dos ouctobros da minha infância,quando os ouriços começavam abrir nos castanheiros nos dias soalheiros, parecia que estavam a sorrir, e as castanhas caiam reluzentes e gordas no chão, havia nos soutos dois tipos de castanhas que eu gostava muito de apanhar umas gordinhas e roliças, chamavam-se martainhas,outras mais compridas eram as longais,e as judias, quando os meus dedos eram picados pelos ouriços, tingindo de sangue as folhas douradas dos castanheiros e ficavam rubras, fica muito tempo olhando a beleza daquelas cores que jaziam prostradas a meus pés, as manhãs eram frescas
as chuvas vinham cedo e com elas traziam os miscaros espécie de cogumelos amarelinhos, que na minha terra movimentava toda a população na sua apanha devido às suas características de sabores deliciosos, as terras lavradas,para as sementeiras do pasto,para o animais e culturas de inverno, tinham a cor da juventude,a terra arada sulcada  pelo arado que em breve iria receber os grãos de trigo envolvendo-os no seu ventre para os germinar,que se irá transformar em lindas searas douradas,para nos dar o pão nosso de cada dia,como recordo com nostalgia
o cheirinho da terra lavrada,o sol brilhando pachorrento,o chilrear dos passaritos, o som das águas a cantarolar nos ribeiros de seixos brancos cor da neve como era fresca e cristalina a água que nascia no alto das montanhas e  corria livre para o rio,assim como a minha alegria de menina,que saudades
sinto desses ouctobros da minha infância das castanhas assadas no braseiro da lareira nas longas noites dos serões da minha aldeia,que recordo com nostalgia
neste outono da minha vida!...

pub.Uky.Marques:
19/10/2011:
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Se eu fosse um poeta:

se eu fosse poeta escrevia-te versos para ti meu amor
amor que me queima,
ilusão que me faz andar perdido de mim
amor que me chama, no murmurar da chuva
se eu fosse poeta, escutava-te no silencio do infinito
no correr apressado do vento,na contra mão do meu
pensamento
se eu fosse poeta, declamava-te uma verso de amor juntinho
à tua janela
se eu fosse poeta  fazia acordar as pedras sonolentas
                                                  da tua rua:

pub..Uky.Marques:
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18/10/2011:

domingo, 16 de outubro de 2011

Estrelinhas:

pequeninas estrelinhas
bailam nos teus olhos
cor de esmeralda
rubis teus lábios
sorriso de carmesim
abraços de arminho
beijinhos de jasmim
saudades guardadas
em  frasquinhos de
alecrim
lua cheia prateada na noite
sem fim,
cama vazia no espaço
do meu quarto
à espera de ti
amor  fragrância desejo
enganado
 sabor amargo de laranja
 lima
nos sonhos da manhã
coração que chora no
 sopro do vento

pu Uky.Marques;
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16/10/2011:

Cumpra-se Abril:

nasceram rosas de espinhos
rendilhadas de dor
rosas brancas tingidas de sangue
cravos da"abril esperanças mil
em gritos de alegria!
erguidos rostos aos céus em tão
intensas alegrias
esperanças vãs e tão passageiras
breves ilusões tão perseguidas
em que tormentas se desfaziam
fogem-me pouco a pouco
da minha alma vazia
choro um presente sem futuro
pátria amada tão mal governada
em que estado te puseram
pelo teu amor não lutaram
os filhos que de ti se serviram
pátria amada não me deixes deserda
levanta-te do chão pátria minha
mostra a tua força,renova-te pátria lusitana!
para que te cantem os que são nobres filhos
                                        hosana pátria lusitana!
pu.Uky.Marques:
16/10/2011:

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Zé povinho:

nesta selva de cimento onde habito
ainda não me descobri,sou um rosto
 anónimo perdido na multidão
não tenho fama nem gloria
sou pássaro ferido
sem ninho,sou o zé povinho
que tudo paga, sem fama nem gloria
 é ele que se trama,sentado frente
ao televisor assiste impotente às noticias
que os senhores,doutores engenheiros
 e outros lhe vão impondo, maltrato
 vilipendiado ultrajado na sua dignidade
 não sabe como vai ser o seu viver
arrasta-se com dificuldade
curvando-se sob o peso da indiferença
dos vampiros,que lhe sugam o pouco sangue
que  lhe resta já enfraquecido,
com a falta de nutrientes quase transformado
 em água, não tem forças nem vontade para lutar
 vive numa demência dormente,
sem saber para onde vai,não tem forças para gritar
basta não me deixo espezinhar mais

uky.marques:
im..google:
14/10/2011:

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Mascarou-se de verdade mentira:

da menina flor dos olhos
solta-se uma lágrima de saudade
mascarou-se de verdade a mentira
nasceram palavras em cepa torta
malaguetas pepinos tomates
cebolas alho porro, abóbora menina
piripiri alfazema,coentros salsa hortelã
tudo que a terra dá
assim nascem palavras destiladas
em coisa má,
caldeirada à Fragateiro
em sabores picantes,palavras acutilantes
inveja contida em cheiro a hortelã
entornada no caldo da manhã
cruzes canhoto benze-te logo  pela manhã
alegra te flor dos olhos menina que logo nasce
a verdade,flor de verdes pinhos

Uky.Marques:
pu 13/10/2011:
im..goole:

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Gaivota:

gaivota que vais esvoaçando
mais leve que o pensamento
que te leva na rota do tempo
nas asas do vento,
beijas o rio ao acordar
deitas-te no luar, gaivota
 do rio
que lindo é teu voar
leva-me contigo pra lá
do mar
neste outono de sol
espelhado em teu olhar
gaivota do rio
que lindo é teu voar
alegre e cheia de graça
pareces uma rainha no
 teu pousar
olhas o tejo no seu lento
caminhar, correndo pro"mar
no seu doce murmurar

Pu Uky.Marques:
12/10/2011:
im Uky:

terça-feira, 11 de outubro de 2011

êxtases:

êxtases sonhados
em caricias
fugidias em canoas
de luar
em teu corpo sensual

lábios de carmesim
em beijos de cetim
desejos embriagados
num amor sem fim
em êxtases sonhados em ti guardados..

pu..Uky.Marques:
11/10/2011:
im..google:

Grito a raiva

grito a raiva nos cornos
 da vida
democracia perdida
vitória, escarnecida
tanta gentalha!
a comer  lagosta
suada
bolota na enseada
porco preto pezinhos de
coentrada uns comem tudo
outros  comem nada
grito a raiva nesta terra
sem amor
feijão frade de duas caras
neste pardieiro de
mentira
onde o bobo é senhor
pátria
sem glamor
onde tudo é roubado
sem pudor
uns comem pezinhos
de porco preto
outros lagosta suada
nesta minha pátria
malfadada...

Pu..Uky.Marques:
11/10/2011:
:im google

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Anda o ar perfumado:

anda o ar perfumado
da essência por onde
passas
primavera flor de abril
em maio vestida
de amores perfeitos
violetas narcisos
guivos cravos canela
e alecrim espinheiros
rosas bravas damas
do jardim
luar de Janeiro que brilhas
prazenteiro
juro-te amor por inteiro
pus-me a ler as tuas cartas
hoje!
escritas amanhã, palavras
rendilhadas nas asas
 do vento
na lua que se veste de
sedas
nas estrelas prateadas
no mar adormecido
no tempo que corre
descuidado
no azul das águas
das ninfas acordadas
pu Uky:Marques:
11/10/2011:
im.. google: